Diocese São João Del Rei

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A Diocese de São João del-Rei foi criada em 21 de maio de 1960 pela Bula Quandoquidem novae - "Visto que a constituição de uma nova Igreja sempre conduz à esperança...", pelo Papa Beato João XXIII, desmembrada da Arquidiocese de Mariana, da Diocese da Campanha e da então Diocese de Juiz de Fora.

Sua instalação se deu no dia 06 de novembro de 1960, às 9h, na Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar, perante o Exmo. e Revmo. Sr. Dom Oscar de Oliveira, Arcebispo de Mariana , delegado do Exmo. Revmo. Sr. Dom Armando Lombardi, Núncio Apostólico no Brasil. Por decreto de mesmo Sr. Núncio Apostólico, datado de 19/10/1960, e por ordem do Exmo. e Revmo. Sr. Arcebispo foi lida em latim e português a bula Quandoquidem novae.




Limites: Arquidioceses de Juiz de Fora (MG); Mariana(MG); Diocese da Campanha(MG) & Diocese de Oliveira (MG)

Superfície: 9.661,21 Km²
População: 311.670 hab (IBGE/2001)
Densidade demográfica: 32,3 hab/Km²
Municípios: Andrelândia, Barroso, Carrancas, Conceição da Barra de Minas, Coronel Xavier Chaves, Dores de Campos, Ibituruna, Ijací, Ingaí, Itumirim, Itutinga, Lagoa Dourada, Lavras, Luminárias, Madre de Deus de Minas, Mindurí, Nazareno, Piedade do Rio Grande, Prados, Resende Costa, Ritápolis, Santa Cruz de Minas, São João del-Rei, São Vicente de Minas e Tiradentes.
Municípios: 25
Paróquias: 40
Foranias (Regiões Pastorais): 04
   Forania de São João del-Rei
   Forania de Lavras
   Forania de Prados
   Forania de Andrelândia
1º Bispo: Dom Delfim Ribeiro Guedes(1960-1983)
2º Bispo: Dom Antônio Carlos Mesquita (1983-1996)
3º Bispo (Emérito): Dom Waldemar Chaves de Araújo (1996-2010)
Bispo Diocesano: Dom Célio de Oliveira Goulart


Bispo Diocesano de São João del-Rei

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Dom Célio de Oliveira Goulart é natural de Piracema. Nasceu em 14/09/1944. Fez seus estudos de filosofia no Convento São Boaventura, em Daltro Filho (RS) e no Convento Santa Maria dos Anjos, em Betim (MG). Já o curso de teologia foi feito no Convento Santo Antônio, em Divinópolis (MG), e no Instituto de Teologia da PUC-Minas, em Belo Horizonte (MG).
Em 12 de julho de 1969 foi ordenado padre pela Ordem dos Frades Menores (OFM). Em agosto de 1998 foi nomeado bispo da diocese de Leopoldina (MG) e adotou como lema “A cruz é a força de Deus”. Em 2003, foi transferido para a diocese de Cachoeiro do Itapemirim. De 2003 a 2007, foi presidente do Regional Leste 2 da CNBB (estados de Minas Gerais e Espírito Santo) e membro do Conselho Permanente da CNBB.
Dom Célio tomou posse como bispo da diocese de São João del-Rei no dia 17 de julho de 2010.






O Brasão sintetiza o programa de vida e as metas que o Bispo deseja atingir e realizar na sua missão pastoral em favor do Povo de Deus. Cada figura do Brasão possui seu particular simbolismo assim: 


1 – CHAPÉU e FRANJAS: Símbolo da dignidade episcopal, entendida como serviço á comunidade Diocesana da qual o Bispo é pastor. As franjas, com doze pontas, lembram os dozes apóstolos, alicerces da igreja. 
2 – A CRUZ, como suporte do estandarte: é a CRUZ de CRISTO que sustenta e direciona a ação evangelizadora do Bispo. 
3 – A LETRA T: é o TAU, a Cruz de São Francisco, lembrando a origem do Bispo, seu nascimento em 14 de setembro, dia da Exaltação da Santa Cruz, como também a Província Franciscana da Santa Cruz, sua Província de origem. 
4 – RAIOS DE LUZ, iluminando a CRUZ, significando que a VIDA, a RESSURREIÇÃO passam pela CRUZ. A FORÇA DE DEUS sempre passa pela CRUZ. 
5 – A ÁGUA e o PEIXE – representando as cidades de Piracema (a subida do peixe, etimologia indígena ), onde nasceu o Bispo, e Pirapora ( o salto do peixe, etimologia indígena ), cidade de sua Ordenação Episcopal, onde fora Pároco. O PEIXE é alimento para todos. JESUS CRISTO é também simbolizado pelo PEIXE , alimento eucarístico para todos.
6 – DÍSTICO – Lema do Brasão, princípio da ação pastoral do BISPO: CRUX DEI VIRTUS EST ( A CRUZ É A FORÇA DE DEUS ), baseado em 1 Cor 1,18. Que as dores e os sofrimentos da vida sejam iluminados pela luz da Ressurreição.

 Padroeira da Diocese

Devoção a Nossa Senhora do Pilar
Padroeira da Diocese de São João Del – Rei
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Introdução
A devoção a Mãe de Jesus Maria Santissima na Diocese de São João Del Rei é muito visivel pela quantidade de Capelas, Igrejas e Grutas dedicadas a Ela nos seus diversos Titulos. Dentre estes titulos, foi escolhido o de Nossa Senshsora da Coluna, conhecida por Nossa Senhora do Pilar para ser a Excelcia Padroeira da Diocese e também da Cidade de São João del-Rei. Sua solenidade acontece no dia 12 de outubro na sua imponente Catedral Basilica situada a Rua Getúlio Vargas.

A História
De acordo com uma atiquissima tradição, venerada e viva ao longo dos séculos, a Virgem Maria quando ainda morava neste mundo, isto é, antes de subir em corpo e alma aos céus, veio a Zaragoza para confortar e alentar ao Apóstolo São Tiago que no momento, encontrava – se às margens do rio Ebro, pregando o Evangélho.
 “Ali, diz Catharina Emmerich, se converteu muita gente, ruas inteiras creram no Senhor, com exeção apenas dos que ainda aderiam ao paganismo. Vi Tiago correr também muitos perigos. Soltavam contra ele víboras.”
 Em Granada, foi preso com todos os discípulos e cristãos. Tiago invocou no coração o socorro e a proteção da Santissima Virgem, que nesse tempo ainda vivia em jerusalém e Maria salvou-o, com todos os seus discipulos, por intermédio de Anjos. A Virgem Santissima mandou-lhe por um anjo a ordem de ir à Galileia, pregar ali a fé e depois voltar.
 Vi Tiago, após a volta, em grande tribulações, por causa de uma iminente perseguição da comunidade critã de Zaragoza. Rezava numa noite à beira do rio, fora dos muros da cidade, junto com alguns discípulos, pedindo a Deus conselho, se devia ficar ou fugir. Lembrou-se também da Santissima Virgem e suplicou-lhe que o ajudasse a pedir luzes e auxilio do Filho, que certamente não lhe negaria.

Então vi subitamente aparecer por cima do Apóstolo um esplendor no céu e Anjos que entoavam um magnífico canto e transportavam uma coluna resplandecente, que da base projetava um raio fino de luz sobre um lugar, alguns passos distante de Tiago, como para indicar esse ponto. A coluna tinha um brilho vermelho, era atravessada por muitas veias, muito alta e delgada, terminando em cima como um lírio, que se abre em línguas de luz, das quais uma raiava longe, em direção a Compostela, a oeste, as outras, porém, para as regiões próximas. (Formando assim um pilar)
Nessa flor de luz, vi a figura da Santíssima Virgem em pé, como sempre ficava em vida na terra, durante a oração, toda branca e transparente, com um brilho mais belo e suave que o da seda branca. Estava de mãos postas, uma parte do longo véu cobria-lhe a cabeça, a outra parte, porém, envolvia-a até os pés, de modo que com os pés delicados e pequenos estava sobre as cinco pétalas da flor da luz. Era um quadro indizivelmente doce e belo.
Vi que Tiago, orando de joelhos, levantou os olhos e recebeu interiormente de Maria a ordem de, sem demora, construir nesse lugar um templo, em que a intercessão de Maria se firmasse como uma coluna.
Ao mesmo tempo lhe anunciou a Virgem Santíssima que, depois de acabar a construção da Igreja, devia ir a Jerusalém, Tiago levantou-se, chamou os discípulos, que já tinham visto a luz e correram para junto dele e comunicou-lhes a aparição milagrosa e todos seguiam com os olhos o esplendor que ia desaparecendo.
Tendo executado em Zaragoza a ordem de Maria, Tiago constituiu uma comissão de doze discípulos, entre os quais também homens doutos, que deviam continuar a obra, que começara com tantas dificuldades e tribulações.
Em seguida partiu da Espanha para Jerusalém, como lhe ordenara a Virgem.
 Nessa viagem visitou em Éfeso Maria, que lhe predisse a morte próxima, em Jerusalém, consolando e confortando-o. Tiago despediu-se de Maria e do irmão e continuou a viagem para Jerusalém, onde foi decapitado.

O corpo do Apóstolo São Tiago
O corpo do Apóstolo esteve algum tempo num sepulcro perto de Jerusalém. Quando, porém, se levantou uma nova perseguição, levaram-no alguns discípulos, entre os quais José de Arimatéia e Saturnino, para a Espanha. Mas a perversa rainha Lupa, que já antes perseguira S. Tiago, não quis permitir que o sepultassem ali.
 “Os discípulos tinham posto o santo corpo sobre uma pedra, que sob ele formou então uma cavidade, como um sepulcro. Sucedeu também que outros cadáveres, sepultados ao lado, foram lançados fora da terra. Lupa acusou os discípulos perante o rei, que os mandou prender; mas escaparam milagrosamente e o rei que os perseguia com cavalaria, passou sobre uma ponte, que desabou, morrendo ele com todos os companheiros. Lupa assustou-se tanto com esse fato, que mandou dizer aos discípulos que prendessem e atrelassem touros bravos num carro; onde estes levassem o corpo, ali poderiam construir uma Igreja. Esperava que os touros bravos destruíssem tudo. Um dragão opôs-se na região deserta aos discípulos, mas morreu fulminado, quando fizeram o sinal da cruz; os touros bravos, porém, tornaram-se mansos, deixaram-se atrelar ao carro e levaram o santo corpo ao castelo de Lupa. Ali então foi sepultado e o castelo transformado em Igreja, pois lupa converteu-se, confessando a fé cristã, com todo o povo”.
No sepulcro do santo Apóstolo aconteceram muitos milagres. Mais tarde lhe foram transferidos os ossos para Compostela, que se tornou um dos mais afamados lugares de peregrinação. S. Tiago pregou cerca de quatro anos na Espanha.

A construção do Templo
Segundo uma antiga tradição, desde os primórdios de sua conversão, os cristãos primitivos ergueram uma capelinha em honra da Virgem Maria, às margens do rio Ebro, na cidade de Zaragoza, Espanha.
A capelinha primitiva foi sendo reconstruída e ampliada com o correr dos séculos, até se transformar na grandiosa basílica que acolhe, como centro vivo e permanente de peregrinações a numerosos fiéis que, de todas as partes do mundo, vêm rezar à Virgem e venerar seu Pilar.

Basílica de Zaragoza as margens do rio Ebro - Espanha

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Muito para além dos milagres espetaculares, a Virgem do Pilar é invocada como Refúgio dos pecadores, Consoladora dos aflitos, Mãe da Espanha. Sua ação é, sobretudo espiritual. A devoção ao Pilar tem uma enorme penetração na Ibero - América, cujos países celebram o dia do descobrimento de seu continente a 12 de outubro, isto é, no dia do Pilar.
A Basílica fica aberta o dia inteiro, mas nunca faltam os fiéis que chegam ao Pilar em busca de reconciliação, graça e diálogo com Deus. É popular na Espanha, especialmente a região de Aragon, a jaculatória:

"Bendita seja a hora em que a Virgem veio em carne mortal a Zaragoza".

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Imagem primitiva 

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Mapa da Espanha com a Localização de Zaragoza (Clique para Expandir)

Serra do Pilar em Portugal
Patrimônio da Humanidade, o Mosteiro da Serra do Pilar, em Gaia, começou a ser edificado em 1538, sob a direção de Diogo de Castilho e João de Ruão. As obras só terminaram por volta de 1670, com a conclusão da igreja de Nossa Senhora do Pilar.
 Durante as invasões francesas o mosteiro ficou muito danificado, a constituição da Real Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Pilar, no reinado de D. Maria II, permitiu a recuperação do monumento.
A Igreja de planta circular, tem a abóbada rodeada por um varandim, o claustro também é circular, com 36 colunas jônicas, único exemplar em Portugal.
Hoje transformado em quartel.
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Mosteiro da Serra do Pilar, Vila Nova de Gaia, Portugal

Estrada velha do Pilar

sesmariaA primeira sesmaria na região foi doada para Gaspar Sardinha em 1571. Seus descendentes construíram em 1612 uma ermida que deu origem a uma capela dedicada à Nossa Senhora do Pilar.Uma outra capela, a de Nossa Senhora das Neves, construída em área doada por Manuel Pires e sua mulher, foi elevada a capela curada em 1637 e instalou-se como a primeira freguesia na região.
Em 1696, foi erguida uma capela dedicada à Nossa Senhora do Pilar em local próximo à atual atual igreja, a qual foi transformada em "paróquia encomendada" pelo bispo do Rio de Janeiro, dom José de Barros Alarcão.
Um porto foi construído por volta desta época nas margens do rio Pilar, antes chamado Morobay. Do porto do rio Pilar, podia-se atingir o rio Iguaçu (que desemboca na baía de Guanabara) e assim chegar ao porto do Rio de Janeiro. Até os meados do século XIX, os rios Iguaçu e Pilar eram muito mais largos e profundos do que são atualmente. O porto de Pilar do Iguaçu servia principalmente para embarque do açúcar e produtos alimentícios produzidos na região, que era transportado até o porto do Rio de Janeiro.
A região prosperou durante os séculos XVI e XVII com os engenhos de açúcar, até que foi encontrado ouro nas Minas Gerais no início do século XVIII.
Houve então necessidade de um caminho para escoamento do ouro das Minas Gerais diretamente para o porto do Rio de Janeiro.

Recife 1679
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A igreja de Nossa Senhora do Pilar, situada na Praça Nossa Senhora do Pilar, no Bairro do Recife, foi construída em 1680, sobre os alicerces do Forte de São Jorge. A capela-mor do templo tem o formato de uma abóbada semi-esférica, e é revestida de azulejos lusos raríssimos. 

Em 1630, o Forte de São Jorge, comandado pelo capitão Antônio de Lima, resistiu heroicamente ao desembarque holandês, bombardeando-lhe os navios, durante mais de 20 dias. Apesar de contar com a presença de 37 homens, apenas, a qualidade da defesa e a coragem dos combatentes pernambucanos fez com que os flamengos (em quantidade maior de homens e mais bem armados) suspeitassem que, no Forte, estava presente uma tropa mais numerosa. Capitularam somente quando as suas muralhas vieram abaixo, e já havia morrido um quantitativo considerável de soldados.
 Alguns escritores holandeses ressaltaram, na época, a resistência encontrada junto ao Forte de São Jorge, dizendo que os pernambucanos, nisto, realizaram verdadeiras maravilhas. Com a expulsão dos flamengos, em 1654, ninguém mais falava do Forte São Jorge. Uma única referência é encontrada em relação a ele, como o Forte de Terra situado entre o Forte do Brum e as baterias do Porto do Recife.
 Quando foi abandonado em ruínas, o governador Aires de Souza Castro doou o Forte de São Jorge ao capitão-mor João do Rego Barros, mediante uma carta de sesmaria datada de 31 de maio de 1679. Contudo, a carta fazia uma ressalva importante: naquele local era para ser fundada uma igreja de Nossa Senhora do Pilar.
 Nas obras de construção da igreja, aquele capitão utilizou todo o material do Forte demolido: as antigas muralhas, os tijolos e as pedras. Registra a História que João do Rego Barros teve que ir a Portugal prestar conta do dinheiro gasto nas obras. Como a contabilidade não estava correta, ele temia que os lusos não aprovassem o orçamento gasto.
 Recorrendo à Nossa Senhora do Pilar, e conseguindo livrar-se do problema, o capitão mandou fazer uma imagem da santa no Porto, cidade situada ao norte de Portugal, e colocou-a no templo. Na época, muitos pernambucanos acreditavam, inclusive, que ela era uma das santas mais milagrosas.
 Tendo sido preso e recolhido ao Forte do Brum, por seu envolvimento na guerra dos Mascates, João do Rêgo Barros falece em 1712. É enterrado em local não identificado, na Igreja de Nossa Senhora do Pilar.
 Vale ressaltar que a data registrada na fachada da igreja - 1899 - diz respeito ao ano em que a mesma foi reparada. A obra, conduzida pelo padre João Augusto do Nascimento, foi efetuada pelos próprios moradores de Fora- de -Portas - denominação pela qual era chamada a antiga zona do bairro do Recife.

Ouro Preto 1696
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A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto, Minas Gerais, é um das edificações católicas mais conhecidas entre as que foram erguidas durante o Ciclo do Ouro.

Foi construída em torno de uma capela erguida a partir de 1696 ou nos primeiros anos do século XVIII e ampliada em 1712 com recursos dos devotos, embora as intervenções principais tenham seguido até o final do século.
Já a devoção de Nossa Senhora do Pilar foi trazida provavelmente de São Paulo, na bandeira de Bartolomeu Bueno, tendo a imagem sido entronizada na primitiva capelinha que antecedeu o templo.
A Paróquia do Pilar foi a mais rica e populosa em Vila Rica, já que reuniu o maior número de irmandades e, por isso, a Matriz recebeu mais ornamentos em preparação para uma "boa morte”.
Obs.:Fonte de pesquisa.-  Wikipédia, a enciclopédia livre


Nossa Senhora do Pilar - Padroeira da cidade e da Diocese de São João del-Rei 

Segundo Tese histórica sobre a fundação de São João del – Rei por Thomé Portes Del – Rey ( escrita por Osvaldo Santiago Lobosque - 25/03/1984).
O nosso Fundador o Bandeirante Thomé Portes del-Rey “o Capitão Mor das minas”. “Aqui chegou por volta do ano de 1684 e morreu assassinado  no ano de 1702 por seus escravos. Aqui em São João era ponto quase que obrigatório da passagem e hospedagem das Bandeiras”. De certo a devoção a Virgem do Pilar chegou aqui com os Fundadores da Cidade haja vista que registros históricos datam a construção da Capela dedicada a Ela no ano de 1703/04, no alto do morro denominado de Morro da Forca.
A primitiva Capela foi incendiada na guerra dos  emboabas em 1709. Lá no alto da Colina onde hoje se encontra a Igreja do Senhor do Bonfim, “o Padre Almir de Resende Aquino” deixou edificado um Pilar com a Imagem de Nossa Senhora, elevado no dia 02-01/1967 e inaugurado no dia 12/01 de 1967 marcando onde começou a devoção a protetora dos Bandeirantes e também da nossa Cidade.

Alto do Bonfim
 No Ano de 1721, com a finalidade de substituir a Capela incendiada, a Irmandade do Santíssimo Sacramento inicia a construção da atual Igreja Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar da São João Del - Rei.  

Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar - São João Del – Rei

nossa_senhora_pilarNo ano de 1954, a Imagem de Nossa Senhora do Pilar foi solenemente coroada de áurea coroa por sua Santidade o  Papa Pio XII. Proclamada também Padroeira da Cidade e do Município de São João del-Rei.
No dia 12 de janeiro de 1961 sua Santidade o Papa João XXIII constitui Nossa Senhora do Pilar Padroeira principal da Diocese de São João del-Rei.
Disse o Papa João XXIII: “Como em firmíssima coluna, os homens oportunissimamente confiam na proteção da Bem Aventurada Mãe de Deus que, abraçando a todos com maternal amor, fartamente distribui aos suplicantes os dons celestiais.
Com ânimo alegre soubemos que os fiéis da Diocese de São João del-Rei, há pouco por Nós criada, são imbuídos de especial devoção Marial, visto que costumam venerar a Bem Aventurada e Augusta Virgem Maria da Coluna, vulgarmente do Pilar. Desde que nas terras do Brasil foi fundada a cidade São João del – Rei, a Bem Aventurada Virgem Maria, sob aquele nome, é tida como insigne defensora do mesmo lugar. Sua Imagem exposta à veneração do povo no belo templo, que há pouco foi elevado a honra de Igreja Catedral,” ...” Nós, consultada a Sagrada Congregação dos Ritos, com seguro conhecimento e madura reflexão, e na plenitude do poder Apostólico, por força destas Letras e do modo perpetuo, constituímos e declaramos a Bem-Aventurada Virgem Maria da Coluna, vulgarmente chamada do Pilar como Padroeira principal junto a Deus ...”
No ano de 1965, recebe o Título de Basílica.
Nossa intenção com este pequeno histórico é abrir uma fresta para entendermos melhor a chegada da devoção a nossa Senhora do Pilar em nossas terras. Fica aqui um espaço para que surja o interesse no aprofundamento do tema.


Pesquisa- Cláudio Guimarães Pereira
Fonte de Pesquisa: São João del - Rei / A região, a Cidade, o Patrimônio de História e Arte / Fundação João Pinheiro; Tese Histórica sobre a fundação de São João del-Rei por Thomé portes Del-Rey/ Osvaldo Santiago Lobosque; Jornal o Pilar ano 1961; Wikipédia, a enciclopédia livre


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